"Um pedaço de pão comido em paz é melhor do que um banquete comido com ansiedade".
Esopo ( 620 a.C. - 560 a.C.), escritor grego.
Muitas vezes escutamos pessoas que acabaram de ouvir um desaforo dizer com muita raiva: “Ah não, isso não, isso eu não engulo!”. É também comum falarmos: “Isso eu já digeri” – quando nos referimos ao fato de termos assimilado uma idéia ou aceitado uma situação. O que estamos expressando é, na verdade, o entendimento de que, emocionalmente - somos comedores de mundo.
Não é de se admirar que alimentação seja algo tão carregado de emoção. Além de pão, “comemos” também toda uma gama de impressões que resultam das nossas experiências cotidianas. Essas experiências têm que ser digeridas e assimiladas em um processo que envolve o desejo e a receptividade – exatamente como quando nos alimentamos. Misturamos nossas experiências, nossas emoções e nossa comida. A primeira sensação prazerosa que temos na vida é na amamentação, junto ao seio materno, e por toda a vida, para celebrar nos reunimos em volta de uma mesa com comida e bebida. É, então, compreensível a busca de satisfação afetiva na alimentação como uma forma de obter uma gratificação substituta.
Fome é necessidade, avidez, vontade de ter, ânsia ardente. Os psicanalistas afirmam que em diferentes graus todos temos nossas fixações orais, e nossas compulsivas preferências alimentares revelam sempre carências afetivas. O desejo por chocolate, caldos quentes, amido ou açúcar é interpretado como – busca pelo afeto sintético – sintomático dos estados depressivos e, até certo ponto, considerado uma tentativa inadequada de amenizar o sofrimento. É uma tentativa inadequada porque toda forma substituta de satisfação é sempre uma garantia de frustração.
O uso freqüente do alimento como recompensa afetiva acaba por acrescentar ao descontentamento psicológico uma sobrecarga de substâncias incompatíveis com as reais necessidades nutricionais do organismo. Em função dos seus nutrientes, e da forma como interagem quimicamente no organismo, certos alimentos e suas combinações podem ser de grande auxílio ou, por outro lado, totalmente indesejáveis nas perturbações tanto do corpo quanto da alma.
Na busca por saúde muitas vezes dizemos: “Eu sei o que tenho que fazer, mas não tenho a energia necessária...”. A função da alimentação – além de nutrir e manter as atividades do corpo físico – é nos dar energia para pensarmos, estudarmos, enfrentarmos situações de estresse. Mudar exige consciência, determinação e, sobretudo, uma grande quantidade de energia. Se toda a energia de que dispomos encontra-se comprometida com a estafante função de eliminar toda uma sobrecarga de toxinas resultantes de uma má alimentação, as possibilidades de não conseguirmos atingir nossos objetivos aumentam consideravelmente.
Se você se sente sem fome de viver ou ansioso, buscar a ajuda de um nutricionista pode ser um passo importante. Manter o intestino funcionando em ordem é essencial, é nele que a maior parte da serotonina, neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar, é produzida.
O adequado tratamento de distúrbios físicos e transtornos psicológicos requerem acompanhamento médico, psicológico, uma alimentação apropriada e a realização de atividades físicas gratificantes. Se necessário, procure ajuda. Afinal: “a gente não quer só comida, a gente quer a vida como a vida quer”(Marisa Monte), né não?
Fome é necessidade, avidez, vontade de ter, ânsia ardente. Os psicanalistas afirmam que em diferentes graus todos temos nossas fixações orais, e nossas compulsivas preferências alimentares revelam sempre carências afetivas. O desejo por chocolate, caldos quentes, amido ou açúcar é interpretado como – busca pelo afeto sintético – sintomático dos estados depressivos e, até certo ponto, considerado uma tentativa inadequada de amenizar o sofrimento. É uma tentativa inadequada porque toda forma substituta de satisfação é sempre uma garantia de frustração.
O uso freqüente do alimento como recompensa afetiva acaba por acrescentar ao descontentamento psicológico uma sobrecarga de substâncias incompatíveis com as reais necessidades nutricionais do organismo. Em função dos seus nutrientes, e da forma como interagem quimicamente no organismo, certos alimentos e suas combinações podem ser de grande auxílio ou, por outro lado, totalmente indesejáveis nas perturbações tanto do corpo quanto da alma.
Na busca por saúde muitas vezes dizemos: “Eu sei o que tenho que fazer, mas não tenho a energia necessária...”. A função da alimentação – além de nutrir e manter as atividades do corpo físico – é nos dar energia para pensarmos, estudarmos, enfrentarmos situações de estresse. Mudar exige consciência, determinação e, sobretudo, uma grande quantidade de energia. Se toda a energia de que dispomos encontra-se comprometida com a estafante função de eliminar toda uma sobrecarga de toxinas resultantes de uma má alimentação, as possibilidades de não conseguirmos atingir nossos objetivos aumentam consideravelmente.
Se você se sente sem fome de viver ou ansioso, buscar a ajuda de um nutricionista pode ser um passo importante. Manter o intestino funcionando em ordem é essencial, é nele que a maior parte da serotonina, neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar, é produzida.
O adequado tratamento de distúrbios físicos e transtornos psicológicos requerem acompanhamento médico, psicológico, uma alimentação apropriada e a realização de atividades físicas gratificantes. Se necessário, procure ajuda. Afinal: “a gente não quer só comida, a gente quer a vida como a vida quer”(Marisa Monte), né não?