Sai da casa de meu pai apenas aos 27 anos de idade, por isso tivemos muito tempo para conversar. Muitas vezes, quando eu contava a ele que havia me decepcionado com alguém, era “obrigada” a ouvir a história do pato:
- Filha, se uma coisa caminha feito um pato, tem bico de pato, tem penas de pato, faz som de pato e anda com outros patos, muito provavelmente - é um pato (ou uma pata)!
Talvez fosse fácil para ele perceber quem era pato, quem não era. Mas, a verdade é que, quem está se relacionando com um pato, quase sempre quer ou precisa se enganar. Mesmo reconhecendo que “o pato é pato” costumamos pensar que nossa dedicação, nossa amizade, nosso amor, são tão poderosos a ponto de modificarem a “natureza”, transformando o pato em cisne.
E aí, vale a sabedoria de Rony Weasley, em Harry Potter e o Cálice de Fogo: "Cogumelos venenosos não mudam sua natureza".
Se não podemos, ou se não queremos, jogá-los fora, ao menos devemos ter em mente o que eles são!
2 comentários:
O pato vinha cantando alegremente, quando o marreco sorridente pediu para entrar no samba...
Patos, marrecos, gansos... às vezes é difícil saber quem é quem... outras vezes isso não importa, só o fato de ser penoso já basta.
Leia meu post sobre "umbigos do mundo"...são patos!!! E olha que o cisne tinha muito mais appeal para tal...
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