Em dezembro de 2006, a equipe de saúde do Tribunal estava às voltas com a avaliação das atividades realizadas durante o ano. Contávamos o número de atendimentos, consultas, encaminhamentos; analisávamos os projetos implantados; considerávamos as conquistas individuais e grupais; e refletíamos sobre as dificuldades encontradas e sobre nossas limitações.
Foi quando recebemos um maravilhoso buquê de flores. Junto com o buquê, um cartão, em que nossa atenção, empenho, e cuidado eram reconhecidos. Entretanto, o cartão não estava assinado.
Em tempos de pouco tempo para o outro, de tempos “sem-tempo”, esta gentileza fez com que toda a equipe se sentisse revigorada, entusiasmada para fazer o planejamento de atividades para 2007.
Em tempos de pouco tempo para o outro, de tempos “sem-tempo”, esta gentileza fez com que toda a equipe se sentisse revigorada, entusiasmada para fazer o planejamento de atividades para 2007.
Gentileza tem um poder muito grande. Segundo o dicionário significa cortesia, amabilidade, fidalguia, bom tratamento.
O acontecido fez com que lembrássemos de uma lenda do Oriente:
O acontecido fez com que lembrássemos de uma lenda do Oriente:
Um jovem chegou à beira de um oásis junto a um povoado e, aproximando-se de um velho, perguntou-lhe:
– Que tipo de pessoa vive neste lugar?
– Que tipo de pessoa vivia no lugar de onde você vem? – perguntou, por sua vez, o ancião.
– Oh, um grupo de egoístas e malvados – replicou o rapaz – estou satisfeito de haver saído de lá. A isso o velho replicou:
– A mesma coisa você haverá de encontrar por aqui.
No mesmo dia, um outro jovem se acercou do oásis para beber água e, vendo o ancião, perguntou-lhe:
– Que tipo de pessoa vive por aqui?
O velho respondeu com a mesma pergunta: – Que tipo de pessoa vive no lugar de onde você vem?
O rapaz respondeu: – Um magnífico grupo de pessoas, amigas, honestas, hospitaleiras. Fiquei muito triste por ter de deixa-las.
– O mesmo encontrará por aqui – respondeu o ancião.
Um homem que havia escutado as duas conversas perguntou ao velho:
– Como é possível dar respostas tão diferentes à mesma pergunta?
Ao que o velho respondeu: – Cada um carrega no seu coração o meio em que vive. Aquele que nada encontrou de bom nos lugares por onde passou, não poderá encontrar outra coisa por aqui. Aquele que encontrou amigos ali, também os encontrará aqui porque, na verdade, a nossa atitude é a única coisa na nossa vida sobre a qual podemos manter controle absoluto.
Nosso ambiente de trabalho, de vida, pode ser aquilo que queremos que ele seja. Gentileza gera gentileza. Sempre é tempo para uma palavra de amizade, para um telefonema cordial, para um sorriso de afeto, dirigido mesmo àqueles que parecem endurecidos e impermeáveis às boas maneiras.
Este texto foi escrito em fevereiro de 2007 para publicação na Revista Destaque, como um singelo agradecimento a “nosso admirador secreto”, e a todos que naquela ocasião nos enviaram cartões, e-mails e abraços de estímulo pelo trabalho realizado naquele ano.
Hoje a equipe recebeu novos membros e tivemos que gentilmente procurar abrir espaço em nossas agendas e no próprio local de trabalho para acomodá-los, recebê-los. Eu me lembrei então, novamente da lenda do Oriente. Espero que eles tenham deixado pra trás bons colegas de trabalho...
– Que tipo de pessoa vivia no lugar de onde você vem? – perguntou, por sua vez, o ancião.
– Oh, um grupo de egoístas e malvados – replicou o rapaz – estou satisfeito de haver saído de lá. A isso o velho replicou:
– A mesma coisa você haverá de encontrar por aqui.
No mesmo dia, um outro jovem se acercou do oásis para beber água e, vendo o ancião, perguntou-lhe:
– Que tipo de pessoa vive por aqui?
O velho respondeu com a mesma pergunta: – Que tipo de pessoa vive no lugar de onde você vem?
O rapaz respondeu: – Um magnífico grupo de pessoas, amigas, honestas, hospitaleiras. Fiquei muito triste por ter de deixa-las.
– O mesmo encontrará por aqui – respondeu o ancião.
Um homem que havia escutado as duas conversas perguntou ao velho:
– Como é possível dar respostas tão diferentes à mesma pergunta?
Ao que o velho respondeu: – Cada um carrega no seu coração o meio em que vive. Aquele que nada encontrou de bom nos lugares por onde passou, não poderá encontrar outra coisa por aqui. Aquele que encontrou amigos ali, também os encontrará aqui porque, na verdade, a nossa atitude é a única coisa na nossa vida sobre a qual podemos manter controle absoluto.
Nosso ambiente de trabalho, de vida, pode ser aquilo que queremos que ele seja. Gentileza gera gentileza. Sempre é tempo para uma palavra de amizade, para um telefonema cordial, para um sorriso de afeto, dirigido mesmo àqueles que parecem endurecidos e impermeáveis às boas maneiras.
Este texto foi escrito em fevereiro de 2007 para publicação na Revista Destaque, como um singelo agradecimento a “nosso admirador secreto”, e a todos que naquela ocasião nos enviaram cartões, e-mails e abraços de estímulo pelo trabalho realizado naquele ano.
Hoje a equipe recebeu novos membros e tivemos que gentilmente procurar abrir espaço em nossas agendas e no próprio local de trabalho para acomodá-los, recebê-los. Eu me lembrei então, novamente da lenda do Oriente. Espero que eles tenham deixado pra trás bons colegas de trabalho...
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