Essa, todo mundo já ouviu, mas eu vou contar do meu jeito e, já aviso, vou mudar o final...
Um sujeito bem matuto, lá do interiorzão de Minas Gerais, um dia, encontrou sei lá eu onde, nem como... a lâmpada do Aladim. Esfregou a lâmpada e lá de dentro saiu o gênio. E, tal e qual aconteceu com o Aladim, o mineiro foi orientado pelo gênio a fazer três pedidos. E não é que ele pediu de cara - um queijo!
-“Um queijo?” - perguntou, surpreso, o gênio.
-“É, Seu Gênio, um queijo, daqueles redondos, desses daqui de Minas mesmo, se o Senhor puder, é claro!”
Concedido o pedido. O gênio que tinha ficado séculos preso dentro da lâmpada e estava doido de vontade de terminar logo suas obrigações, começou a apressar o mineiro:
- “Vamos lá... O que mais você vai querer?”.
- “Ah, sei não. O Senhor vê aí... O que o Senhor quiser me dar, tá bão.” - disse o sujeito.
- “Não, de jeito nenhum, o pedido é seu. Peça o que quiser”, respondeu, sem paciência, o gênio.
Depois de pensar um pouquinho, o sujeito falou: - “Pois me dê outro queijo!”.
O gênio fez uma cara de “Não tô acreditando”, um “Txacabum” - e o segundo queijo apareceu.
Aí, chegou a hora do terceiro pedido. O gênio tornou a apressar o sujeito:
- “Vamos logo, escolha com sabedoria seu terceiro e último pedido!”
O mineiro foi ficando assim, meio sem jeito, olhou para os lados, para o chão, colocou a mão no bolso, coçou a cabeça... Não sabia o que pedir.
O gênio, receando que ele pedisse outro queijo, já com pena do sujeito, tratou de dar uma sugestão.
- “Você é um moço tão sozinho. Por que não pede uma boa moça, bonita, sincera, saudável, carinhosa, paciente. Alguém que possa lhe fazer companhia, você me entende?”
- “Uai, Seu gênio, e o senhor tem a condição de fazer aparecer uma moça assim, com um “txacabum” desse seu aí, tem”?
- “Tenho. E também posso lhe trazer fama, ou fortuna. Posso fazer aparecer uma linda fazenda - só para você! O que prefere?”
- “Tô besta!” – disse o mineiro, olhando o gênio de cima a baixo, sem saber ao certo se acreditava.
- “E aí, o que vai ser?” – insistiu o gênio.
- “Pode ser a moça mesmo... do jeito que o Senhor falou”, disse o sujeito, meio que para se ver livre do gênio.
E “Txacabum” o gênio fez surgir uma linda moça bem na frente do matuto.
A moça, toda meiga, já foi dando o braço para o mineiro e os dois já iam saindo dali, caminhando pela estrada, quando o gênio chamou o matuto e disse:
- “Já pensou se eu deixasse você escolher. Era bem capaz de você estar aí agora com três queijos, hein?”
O mineiro, todo satisfeito, segurando seus dois queijos e de braço dado com a moça disse:
- “Uai, era bão também, né?”
Pois é gente...
Proponho a vocês que essa semana, seja a nossa semana – Bão também.
Explico. Quero que vocês prestem atenção naquelas coisinhas à toa que acontecem de repente e deixam a gente feliz.
Por exemplo: achar uma vaguinha para estacionar o carro na sombra, justamente quando a gente achava que ia ficar horas procurando por uma vaga; achar aqueeeele Alpino esquecido dentro da bolsa, bem naqueeeeele dia da TPM; descobrir que a reunião importantíssima para a qual você está suuuuper atrasada ainda não começou; vestir aquela calça que há tempos você não usava e perceber que não só ela serve, mas até está meio folgadinha...
Enfim, diante desses pequenos milagres, desses “Txacabuns” geniais, ou, como diz o meu Professor de ginástica André Sá: “dessas bençãos de Deus em nossas vidas!”, vamos dizer em voz alta: “Bão também!”.
PS1: Deixo aqui registrado meu apreço e carinho pelo povo de Minas Gerais e seus maravilhosos queijos. Com esse “causo” pretendi enaltecer sua simplicidade e sabedoria. Longe de mim querer fazer “troça” deles, viu?
PS2: Se vocês quiserem compartilhar os “Bão também” de vocês... tô aqui...
Um sujeito bem matuto, lá do interiorzão de Minas Gerais, um dia, encontrou sei lá eu onde, nem como... a lâmpada do Aladim. Esfregou a lâmpada e lá de dentro saiu o gênio. E, tal e qual aconteceu com o Aladim, o mineiro foi orientado pelo gênio a fazer três pedidos. E não é que ele pediu de cara - um queijo!
-“Um queijo?” - perguntou, surpreso, o gênio.
-“É, Seu Gênio, um queijo, daqueles redondos, desses daqui de Minas mesmo, se o Senhor puder, é claro!”
Concedido o pedido. O gênio que tinha ficado séculos preso dentro da lâmpada e estava doido de vontade de terminar logo suas obrigações, começou a apressar o mineiro:
- “Vamos lá... O que mais você vai querer?”.
- “Ah, sei não. O Senhor vê aí... O que o Senhor quiser me dar, tá bão.” - disse o sujeito.
- “Não, de jeito nenhum, o pedido é seu. Peça o que quiser”, respondeu, sem paciência, o gênio.
Depois de pensar um pouquinho, o sujeito falou: - “Pois me dê outro queijo!”.
O gênio fez uma cara de “Não tô acreditando”, um “Txacabum” - e o segundo queijo apareceu.
Aí, chegou a hora do terceiro pedido. O gênio tornou a apressar o sujeito:
- “Vamos logo, escolha com sabedoria seu terceiro e último pedido!”
O mineiro foi ficando assim, meio sem jeito, olhou para os lados, para o chão, colocou a mão no bolso, coçou a cabeça... Não sabia o que pedir.
O gênio, receando que ele pedisse outro queijo, já com pena do sujeito, tratou de dar uma sugestão.
- “Você é um moço tão sozinho. Por que não pede uma boa moça, bonita, sincera, saudável, carinhosa, paciente. Alguém que possa lhe fazer companhia, você me entende?”
- “Uai, Seu gênio, e o senhor tem a condição de fazer aparecer uma moça assim, com um “txacabum” desse seu aí, tem”?
- “Tenho. E também posso lhe trazer fama, ou fortuna. Posso fazer aparecer uma linda fazenda - só para você! O que prefere?”
- “Tô besta!” – disse o mineiro, olhando o gênio de cima a baixo, sem saber ao certo se acreditava.
- “E aí, o que vai ser?” – insistiu o gênio.
- “Pode ser a moça mesmo... do jeito que o Senhor falou”, disse o sujeito, meio que para se ver livre do gênio.
E “Txacabum” o gênio fez surgir uma linda moça bem na frente do matuto.
A moça, toda meiga, já foi dando o braço para o mineiro e os dois já iam saindo dali, caminhando pela estrada, quando o gênio chamou o matuto e disse:
- “Já pensou se eu deixasse você escolher. Era bem capaz de você estar aí agora com três queijos, hein?”
O mineiro, todo satisfeito, segurando seus dois queijos e de braço dado com a moça disse:
- “Uai, era bão também, né?”
Pois é gente...
Proponho a vocês que essa semana, seja a nossa semana – Bão também.
Explico. Quero que vocês prestem atenção naquelas coisinhas à toa que acontecem de repente e deixam a gente feliz.
Por exemplo: achar uma vaguinha para estacionar o carro na sombra, justamente quando a gente achava que ia ficar horas procurando por uma vaga; achar aqueeeele Alpino esquecido dentro da bolsa, bem naqueeeeele dia da TPM; descobrir que a reunião importantíssima para a qual você está suuuuper atrasada ainda não começou; vestir aquela calça que há tempos você não usava e perceber que não só ela serve, mas até está meio folgadinha...
Enfim, diante desses pequenos milagres, desses “Txacabuns” geniais, ou, como diz o meu Professor de ginástica André Sá: “dessas bençãos de Deus em nossas vidas!”, vamos dizer em voz alta: “Bão também!”.
PS1: Deixo aqui registrado meu apreço e carinho pelo povo de Minas Gerais e seus maravilhosos queijos. Com esse “causo” pretendi enaltecer sua simplicidade e sabedoria. Longe de mim querer fazer “troça” deles, viu?
PS2: Se vocês quiserem compartilhar os “Bão também” de vocês... tô aqui...
Um comentário:
Dona Encrenca,
fico feliz e orgulhoso com a criação do Blog.
Beijos apaixonados via web
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